Cálcio na Prevenção da Osteoporose
A expectativa de vida vem crescendo de forma acelerada no mundo inteiro, principalmente nos países em desenvolvimento como o Brasil. O processo de envelhecimento causa alterações fisiológicas e anatômicas, com conseqüente repercussão na saúde e na nutrição do idoso. |
Uma das complicações muito frequentes nesta fase da vida e, que vem se tornando um desafio para a saúde pública, é a osteoporose, definida como um distúrbio osteometabólico que resulta em redução da massa óssea, levando à fragilidade mecânica e a conseqüente predisposição as fraturas. Esta doença faz parte do processo de envelhecimento e atinge com mais severidade as mulheres.
Contudo, a osteoporose pode ter sua evolução retardada por medidas preventivas, como a modificação do estilo de vida, incluindo a alimentação. O cálcio tem papel fundamental na manutenção da estrutura óssea dos indivíduos e, um bom aporte deste micronutriente desde a infância, diminui as possibilidades de ocorrência de osteoporose no futuro, embora ele seja necessário durante toda a vida
Segundo o Consenso Brasileiro de Osteoporose (2002) a ingestão diária de cálcio deve ser de 1500mg para mulheres pós-menopausa e 1000mg para homens, devendo ser aumentada para 1500mg após os 65 anos de idade. O melhor caminho para atingir estas recomendações são as fontes alimentares de cálcio, porém, estudos evidenciam que a média de consumo deste mineral não atinge os níveis recomendados e, nestes casos, alimentos fortificados ou suplementos são recomendados.
As principais fontes alimentares de cálcio incluem leite de vaca e derivados (coalhada, queijo minas, queijo prato, requeijão, iogurte), ovos, feijão, sardinha enlatada, verduras verde escuras (brócolis, couve, espinafre).
Autor: Acadêmicas de Nutrição Maria Bernadete da Silva, Luciane Schulz e Thaís Von Mühlen
Revisão: Nutricionistas Denise Zaffari e Mariana Brito
26/07/11