O café contém diferentes componentes químicos, sendo a cafeína o principal princípio ativo. A cafeína é uma substância ativa que atua como estimulante do sistema nervoso central e está presente em vários alimentos e também em alguns analgésicos. Estudos realizados em diferentes países evidenciaram a correlação entre a ingestão de cafeína com algumas intercorrências desfavoráveis com o bebê, tais como, redução do crescimento fetal, prematuridade, baixo peso ao nascer, aborto espontâneo, entre outros.

Porém, muitos estudos não encontraram nenhuma associação entre o consumo de cafeína e efeitos adversos.  Nesse caso a palavra-chave é moderação.  A maioria dos estudos sugere que o consumo de cafeína a níveis moderados de até 300mg pelas mulheres grávidas não causa nenhum efeito indesejável ao feto. É importante lembrar que outros líquidos, tais como chás, refrigerantes à base de cola e chocolate também contém cafeína.

Quantidade de cafeína em alguns alimentos:

-1 xícara (50 ml) de cafezinho coado: 25mg a 50mg de cafeína

-1 lata de refrigerante à base de cola: 30mg a 60mg de cafeína

-1 barra de 60g de chocolate ao leite: 50mg de cafeína

Autor: Acadêmica de Nutrição Catharina Schoen de Borba

Revisão: Nutricionista Mariana Brito

Referencias

PACHECO, Alice Helena de Resende Nóra et al. Consumo de Cafeína entre gestantes e a prevalência do baixo peso ao nascer e da prematuridade: uma revisão sistemática. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23(12):2807-2819, dez de 2007.

SOUZA, Rita Adriana, SICHIERI, Rosely. Consumo de cafeína e alimentos-fonte de cafeína e prematuridade: um estudo caso-controle. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 21(6):1919-1928, nov-dez, 2005.

Vitolo, Marcia Regina. Nutrição: da gestação ao envelhecimento – Rio de Janeiro: Ed. Rubio, 2008.